Noite de
quinta-feira (1º), cerca de 100 pessoas reunidas no Centro de Referência da
Juventude, na Estação Jovem no centro de São Caetano do Sul, no ACB Paulista. Armado com
o livro, Toni C.
disparou a informação: “O
Hip-Hop Está Morto!” e assim, mais uma noite entrou para a história
da cultura hip-hop, que paradoxalmente, vive. E pulsa. E faz acontecer.
Com menos de três anos, a pequena Duda Araújo Landim se sente extremamente a
vontade em meio aos livros. É assim desde que nasceu, visto que a mãe, Mirela
Araújo, faz questão de ler para ela, levá-la a saraus e eventos literários. “É gratificante vê-la tão envolvida com
a literatura já, desde cedo, até porque, ela é o futuro do hip-hop. Temos que
formar mais leitores para assim termos mais escritores”,destaca
Mirela.
E durante
o lançamento de Toni C. não foi diferente. Em meio aos livros, Duda se sentiu
muito à vontade. Da mesma forma que o MC
Cauan, de apenas oito anos, que esteve no evento e participou
de um pocket show. “O Cauan
se diverte muito em eventos como este. Ele já gosta muito dos livros e se sente
todo orgulhoso por estar nele, por fazer parte da história do movimento hip-hop
no Brasil. Isso é um ponto importante, visto que o acesso à literatura para o
gueto ainda é algo muito recente. Todo mérito ao Toni C, por escrever algo que
interessa a população periférica”,pontua o pai do MC Cauan, Junior,
do grupo Vigilantes MCs.
Uma
atividade cheia de surpresas marcou a noite. A abertura foi feita por um grupo
de dança, resgatando os primórdios do hip-hop no Brasil. Na sequência, trouxe
literatura em dose dupla. Além de um pocket show, o rapper Renan Inquérito também
autografou o recém-lançado #PoucasPalavras–
livro de poesias concretas, ilustrações e fotografias
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