Moises Lopez é um dos responsáveis pelas visitas a outros
países em busca de educadores e ativistas sociais que se utilizem do hip-hop
como instrumento de ensino. No Brasil desde junho deste ano, o jovem educador
conheceu algumas instituições que trabalham com o rap em São Paulo e no Rio de
Janeiro. E irá levar esses exemplos brasileiros para Nova York, ampliando o
escopo de atuação do projeto. Natural de Chicago, Lopez se interessou
ainda adolescente pelo hip-hop. Fã de Tupac Shakur (1971-1996), começou a escrever
poesia e conheceu o Hip Hop Education Center quando se mudou para Nova York.
Hoje é um dos responsáveis pelas relações internacionais do instituto. “Muitas
pessoas não sabem o trabalho maravilhoso que é feito nas comunidades aqui no
Brasil. E nós precisamos nos conectar e construir relações mais fortes”, conta
o educador.
O hip-hop possui quatro elementos básicos: o break (a
forma de se expressar pela dança), o MC (a expressão pelas palavras), o DJ
(pelos acompanhamentos musicais) e o grafite (pela comunicação visual). Mas
existe um quinto elemento, frequentemente esquecido: o conhecimento.
Para desenvolver essas cinco habilidades surgiu, em
2010, o Hip Hop Education Center, localizado em Nova York – instituição que
busca reunir nomes da cena do hip-hop pelo mundo afora, especialmente aqueles
que usam a música como ferramenta de educação. Atualmente, o grupo conta com a
colaboração de artistas e ativistas do hip-hop de 25 países, incluindo o
Brasil, cujo representante é Toni C., educador e escritor que acaba de lançar a
biografia Sabotage – um Bom Lugar, lançado pela editora
LiteraRua com apoio do Instituto Itaú Cultural.
Confira a entrevista completa que Moises concedeu ao Álbum Itáu Cultural
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