Sem conhecer de fato sobre a pauta que escolheu para escrever, a revista época traz uma matéria na edição desta semana e também em seu site na data de 11/04 (mas que eu vi através do porta rap nacional), onde mostra o quanto a elite brasileira se incomoda com o fato de o Rap Nacional cada vez mais ocupar o seu espaço e surgir como uma referência musical junto a cultural brasileira. O titulo da matéria é “O Rap Virou pop”, Se Virou! e daí? O que de fato é ser Pop? No meu entender ser pop é ser popular ser reconhecido, e isso o Rap já é não só no Brasil, mas no mundo inteiro, é só olhar nas periferias afora, ou nos espaço que ocupa nos veículos de comunicação, basta o exemplo claro de uma revista elitista como a Época querer escrever sobre o assunto. O Rap atua e nunca deixará de ser atuante politicamente, basta ver a galera se organizando e fazendo bom uso dos recursos públicos via governos municipais, estaduais ou federais, sem contar os manos e minas que se despontam em diversas áreas de empreendedorismo, atuando junto ao ciclo educacional em escolas publicas ou até mesmo universitário, isso sem falar nos manos e minas que como eu foram candidatos nas ultimas eleições ou isso não é fazer política? Cola aqui em Ribeirão Pires então! No mês que vem vamos inaugurar a Casa do Hip Hop, fruto de uma construção política. Comparar também os manos da antiga com os manos atuais, também é ridículo, primeiro que cada coisa tem seu tempo e seu momento (só falta agora comparar a maquina de escrever com o computador), os manos da antiga enfrentaram varias batalhas para garantir as conquistas que os manos de agora podem desfrutar, e no Rap Nacional ou no Hip Hop como um todo, tem espaço para todo mundo, cada um traz a sua contribuição naquilo que acha que pode somar, seja através do verso romântico, político ou de entretenimento. Acho que manos e minas não podem cair nessa armadilha onde tentam fazer com que o movimento fique dividido, temos que respeitar e aceitar as diferenças e garantir que cada um seja feliz no seu corre, e entender que todos estamos ai pra somar, pois pra elite quanto mais o movimento estiver dividido mais eles limitam nossos espaços e conquistas. Talvez o incômodo deles seja que a galera “Pop” não quer mais ouvir as Bandinhas fabricadas em studio, mas Sim o Emicida, ou talvez porque o playboy paga pau e compra o CD dos Racionais MC’s, e não compra mais o CD da gravadora multinacional, isso sem contar os shows internacionais que desembarcam no Brasil e que a playbozada paga pau e gasta horrores nos ingressos pra ver 50 Cent, Já Rule, Snoop, e etc... Pra finalizar! Meu Blog é independente e expresso aqui minhas opiniões particulares.
Salve! Beto Teoria
Usando como referência o Espirito critico que foi construído juntamente a velha guarda do hip hop nacional, a nova escola acha que tão fazendo algo novo, mais reproduzem o que plantamos a muito tempo! Porem com um novo foco,roupagens e tecnologias, até porque estamos em uma nova época e cena da musica; Nunca deixamos de procurar um bom sampler ou novas influencias musicais pelo contrário, lembra da mistura da batida rap com o sampler do tim maia em ela partiu nos mostrou as possibilidades do rap se misturar isso tem uns 15 anos ou mais, a old scool não esta ultrapassada tenham cuidado com o que falam, isso tem criado um choque de gerações! Estamos se adequando a novos momentos a uma nova era do Rap Nacional, mas não deixamos de ser politizados pelo contrário falar desse assunto é tombem ter consciência política, o discurso só esta sendo reproduzido pela nova geração e isso num é verdade e nem bom para a cultura como um todo, vamo caminha na disciplina como diz flora matos quando assume a sua posição de nova escola, varias vezes vi nosso querido DJ Humberto trampa em cima de colagens e trechos de sons que tinham como referencia a grande figura do Jorge Ben na musica frases do disco... O Bidu-Silêncio no Brooklin, só que isso não era divulgado porque sofríamos represálias das gravadoras, O Cambio Negro Ja fazia isso la em DF Jerson King Combo e Toni Tornado e outros, além de termos uma outra função qui ninguem percebeu ainda: resgatar aqueles artistas sumidos e esquecidos que estão extremamente no ostracismo. Vamos Estudar o Rap sem tiração... Respeito mútuo a nova e velha escola tamu juntos e mixssaodos na missão da história de uma Nação Hip Hop melhor e musicalmente falando com Hip Hop na veia das mina e dos maloqueiros que estudam o Rap Nacional como musica!
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