terça-feira, 22 de junho de 2010

Mano Brown e Jorge Ben - UMBABARAUMA

Atraves de Projeto da Nike Sports Wear, Jorge Ben e Mano Brown se juntam para a regravação da clássica UMBABARAUMA, musica que conta a historia de um atacante de futebol ficticio que encantava as multidões, a canção fez parte do album “África Brasil” clássico de Jorge Ben lançado em 1976
As vesperas de inciar a copa do mundo de 2010 uma seleção de 11 craques da musica se juntaram para regravar esta pérola; Ganjamam, Zegon e Gabriel Menezes, Thalma de Freitas, Céu, Anelis Assumpção, Duani Martins, Da lua, Pupillo, e é claro as Feras Jorge Ben e Mano Brown.
Apesar da admiração mútua os dois nunca haviam gravado juntos.
Vale resaltar que a canção faz parte de um projeto onde a música está sendo comercializada mas TODA a renda seja revertida para ajudar um projeto social que o Mano Brown apóia, o Capão Redondo Futebol Clube, que busca a inclusão social de jovens por meio do esporte e da cultura.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rap na Festa Junina de Mauá

A Tradicional Festa Junina de Mauá que neste ano terá sua 26ª edição,traz no proximo dia 25 de Junho a presença de alguns representates do Rap Nacional .

A lista de apresentações traz o Rapper Preto W.O que recentemente lançou seu single e terá em seu show a presença de Markão II - DMN,tem também os grupos Holocasto, MR das Ruas, Gueto Verbal e Vigilantes MC's que traz o destaque do rapper mirim de 6 anos Cauan destaque do programa Qual é o seu talento do SBT.
Pra fechar a festa, um super show com a rapa do SP Funk.

Tá pra nois! É só chegar então!

26º Festa Junina de Mauá - Dia 25 de Junho - Paço Municipal
Centro - (ao lado da estação de trem) - Gratuito a partir das 18 hs.

Clik aqui e veja o vídeo do Cauan na TV

sábado, 5 de junho de 2010

KL Jay Fala dos novos rumos do Racionais MC’s

Em entrevista ao site iG, KL Jay confirmou que o Racionais está em outra era, um mundo de “homens de 40 anos”, mais maduros, preocupados em fazer música, e só. Uma prova disso é a dançante “Mulher Elétrica”, que rompe com o paradigma que o grupo havia estabelecido para o hip hop nacional, de um gênero engajado, porta-voz da periferia. A letra é romântica, quase um hino à beleza e encanto das mulheres, sem qualquer conotação degradante, tão comum nas paradas norte-americanas. Quando apareceu na Internet, há dois anos, a música sofreu preconceito por parte do público, que não sabia como reagir à mudança de rumo. Medo, talvez, de que seu ícone da resistência fosse entregar as armas. Afinal de contas, o Racionais vai virar pop, como dizem por aí?
“Devem estar com a mente travada, ficaram com aquele Racionais de 10 anos atrás na cabeça. Você passa para outro estágio, não conseguem entender onde você está e rotulam de pop, comercial”, responde KL Jay. “A gente faz e quer fazer música boa, não interessa se é pop, underground, comercial, gansgta... Tem música boa e ruim em todo lugar. Você não pode ficar preso nos rótulos. Dizem que a Rihanna é pop. Eu amo a Rihanna! Pra mim, é um puta som. Eu não sou pelo rótulo, sou pela qualidade.”
A cobrança por essa postura do passado é reflexo de uma ideologia que o próprio Racionais ajudou a criar, mas que foi radicalizada ao longo dos anos, inclusive perante a opinião pública. “A maioria não encara o rap como música: encara como partido político, lance social, de protesto. O Racionais não pode ficar preso nisso, meu. Tem que ser livre. O rap é música, antes de qualquer coisa. E música não tem fronteira”, sentencia o DJ. “A gente está fazendo música que vem da alma, de coisas que a gente viu, vê, e vive. ‘Mulher Elétrica’, por exemplo, é um puta som. É só você ouvir a música, a produção, a rima, a ideia. E os caras falam que a música é comercial, que o Racionais se corrompeu... Pelo amor de Deus.”
Nada de arrastar multidões
Querendo ou não, o Racionais é farol no cenário nacional e, influente, dita tendências sempre que libera um trabalho novo. Essa responsabilidade, no entanto, parece não passar pela cabeça do quarteto na hora de compor. O objetivo, KL Jay insiste, é não dever nada para ninguém e, desse jeito, poder falar o que quiser.
“Não podemos ter essa preocupação [com a responsabilidade] porque temos que ser livres. A gente não quer ficar arrastando multidões, embora isso aconteça. Acho que é muito mais uma questão de querer ser livre, de fazer o que você quer e quebrar barreiras. Podia ser como lá fora, pelo menos uma parte, porque lá os caras não têm de medo de falar de mulher, sexo, drogas, armas, de tudo. Por isso que é forte demais, e eles fazem shows no mundo inteiro. É liberdade de expressão mesmo.”
A cargo de Brown e Edy Rock, as letras do disco, segundo KL Jay, só ficam melhores – “eles estão muito na frente, talvez por isso sejam mal compreendidos”. Boa parte das bases já está gravada e segue um padrão de produção que, ao mesmo tempo em que é mundial, tem espírito brasileiro. O DJ tenta explicar: “É um tribal, um tambor que você não ouve, mas sabe que está lá na música. Uma coisa do Brasil mesmo, do samba com o candomblé com a batida do rap, misturados. É um som minimalista, agressivo, dançante, mas com sentimento também”. Wilian Magalhães, filho de Oberdan Magalhães, da Banda Black Rio, participa do time de produtores. Isso quer dizer esse disco pode ser mais dançante do que os outros? “Ele está muito funk anos 1970, BPM mais rápido. Funkão monstro.”
Tanto tempo sem lançar um álbum deixou o grupo com um repertório “monstro” também: até agora, são mais ou menos 30 músicas prontas. Mas, ao contrário de Nada Como Um Dia Após o Outro Dia, nem tudo não vai ser lançado na mesma época. “Comercialmente é difícil lançar um disco duplo. Fica mais caro, mais difícil de vender e somos os donos da gravadora [Cosa Nostra]. Estamos pensando em lançar discos mais rápido, talvez um agora com 10 faixas e outro no ano que vem com mais 10.” Se até o Racionais está preocupado com a indústria fonográfica, alguma coisa de fato está prestes a acontecer. Difícil vai ser segurar a ansiedade.

Por: Marco Tomazzoni
Fonte: ultimosegundo.ig